constantia
nunca saberemos se fomos escolhidos ou se escolhemos. saber quem veio primeiro talvez seja quebrar a magia e encanto desse desconhecido que nos encanta e cerca nossas vidas. quão sem graça seria se a tudo tivéssemos uma resposta. quão linear seria a vida sem nossos acessos de raiva, de paixão, compaixão...nossos excessos. talvez não haja explicação ou responsabilidade para os pontos de atração. negativo, positivo, atrativo, repelente...a atração é a força. se quem iniciou o trajeto percorrido foi um ou outro pólo, uns ou outros pólos não seria tão interessante saber qto à ação que se estabelece, o enredo que se desenrola, a história que contamos durante, antes ou depois do fato. quantas coisas se iniciam: amizades, amores, parcerias. às vezes inomináveis. como aquele amor que acaba no dia seguinte. como aqueles amigos que se transformam em teus maiores inimigos. como aquela admiração que de repente traz repulsão, ou como aquele falso julgamento, desmoronado com a magia infalível do tempo que a tudo mostra e revela. a vida é este jogo e esta trama. qdo muitas vezes o enredo se complica, a história se torna dantesca, nababesca, surrealista aí vem a tentativa agonizante de explicar, buscar, racionalizar e apontar um início nominável para podermos, mtas vezes, aceitar esta loucura da imprevisibilidade da vida. direita ou esquerda, mau e bom, bem e mal, aquilo ou aquele, cara ou coroa na realidade tudo faz parte de uma mesma realidade. assim como a ação e o sujeito são uma coisa só, assim como nosso inimigo e desafeto são na verdade nosso amor e amigo. não dá para apontar, sinalizar ou direcionar sujeitos. somos todos agentes e sujeitos e, ao mesmo tempo, objetos passivos e recebedores da mesma ação! essa intriga, essa trama única é que constrói a vida mundana de cada um. fazemos nossos personagens, montamos nossos enredos e damos direções às nossas ações. somos ao mesmo tempo sujeitos e objetos da ação. como saberíamos reconhececer o desafeto se não houvesse seu contrário no mesmo campo de ação?
nunca saberemos se fomos escolhidos ou se escolhemos. saber quem veio primeiro talvez seja quebrar a magia e encanto desse desconhecido que nos encanta e cerca nossas vidas. quão sem graça seria se a tudo tivéssemos uma resposta. quão linear seria a vida sem nossos acessos de raiva, de paixão, compaixão...nossos excessos. talvez não haja explicação ou responsabilidade para os pontos de atração. negativo, positivo, atrativo, repelente...a atração é a força. se quem iniciou o trajeto percorrido foi um ou outro pólo, uns ou outros pólos não seria tão interessante saber qto à ação que se estabelece, o enredo que se desenrola, a história que contamos durante, antes ou depois do fato. quantas coisas se iniciam: amizades, amores, parcerias. às vezes inomináveis. como aquele amor que acaba no dia seguinte. como aqueles amigos que se transformam em teus maiores inimigos. como aquela admiração que de repente traz repulsão, ou como aquele falso julgamento, desmoronado com a magia infalível do tempo que a tudo mostra e revela. a vida é este jogo e esta trama. qdo muitas vezes o enredo se complica, a história se torna dantesca, nababesca, surrealista aí vem a tentativa agonizante de explicar, buscar, racionalizar e apontar um início nominável para podermos, mtas vezes, aceitar esta loucura da imprevisibilidade da vida. direita ou esquerda, mau e bom, bem e mal, aquilo ou aquele, cara ou coroa na realidade tudo faz parte de uma mesma realidade. assim como a ação e o sujeito são uma coisa só, assim como nosso inimigo e desafeto são na verdade nosso amor e amigo. não dá para apontar, sinalizar ou direcionar sujeitos. somos todos agentes e sujeitos e, ao mesmo tempo, objetos passivos e recebedores da mesma ação! essa intriga, essa trama única é que constrói a vida mundana de cada um. fazemos nossos personagens, montamos nossos enredos e damos direções às nossas ações. somos ao mesmo tempo sujeitos e objetos da ação. como saberíamos reconhececer o desafeto se não houvesse seu contrário no mesmo campo de ação?
